quarta-feira, 20 de junho de 2018

Aproveite a ALTA dos juros e descubra como DOBRAR seu rendimento da Poupança

Estamos em um momento único em nossa história. A alta de juros e o aperto monetário promovido pelo COPOM já dura aproximadamente três anos, subindo dos 7,25% registrados em 2012, para os 14,25% da atualidade, representando uma alta de 6,5% na taxa básica de juros, ou de 82% em comparação com o piso de 2012. Continue lendo este artigo e descubra como dobrar seu rendimento da poupança.
Mesmo com tantos problemas na política econômica, engana-se quem pensa que este cenário é caracterizado somente por fatores negativos. Em tempos de recessão na economia e altas desenfreadas de juros, pessoas com o perfil investidor tendem a se dar bem e acumular bons ganhos com produtos de renda fixa.
Historicamente, investimentos baseados em renda fixa tendem a render aproximadamente o valor mensal da SELIC ajustada, descontando os devidos impostos e taxas de administração. Entre investimentos como CDB, LCI, LDA, Tesouro Direto e Fundos Imobiliários, podemos definir um rendimento médio, na atualidade, de 11% ao ano.
Em 2012, a nossa tão aclamada poupança nos rendia os famosos 0,50% ao mês, representando 6% ao ano. Neste mesmo período, os produtos de renda fixa dificilmente estouravam a barreira dos 7% líquidos ao ano em rendimentos, ou seja, o bônus pago por estes produtos em relação a poupança era de aproximadamente 15%.
Analisemos, porém, a situação de hoje. O índice da Poupança atual está com um rendimento de 0,63% ao mês, representando assim 7,56% ao ano.
Efetuaremos abaixo um comparativo do percentual de rendimento da Poupança em relação a outras modalidades de investimento focadas em rendimentos e complementação de renda. Continue lendo e saiba como dobrar seu rendimento da poupança.
Mas, antes disso, disponibilizo a vocês um presente e boas-vindas de nosso portal: Uma planilha de avaliação e comparação de investimentos. Com esta planilha você poderá ver quanto sua poupança está rendendo e quanto você está deixando de ganhar com ela, na comparação com outras modalidades de investimento. Para baixar a planilha, basta inserir o seu email abaixo e confirma-lo.
iver de rendimentos é o sonho de muita gente. Também é o seu? Então veja como ter uma renda mensal de R$ 4 mil com aplicações financeiras, mantendo o capital investido. Ou seja, você vai sacar os juros e ainda vai conservar seu patrimônio. Quer ganhar mais do que R$ 4 mil por mês? O cálculo pode ser usado para qualquer valor desejado.

O cálculo

As contas foram feitas por Sandra Blanco, consultora da Órama Investimentos. Para sacar R$ 4 mil mensalmente pelo resto da vida, é preciso acumular um capital entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão. Mas por que esse intervalo tão grande entre os valores? É que depende da rentabilidade que você terá, ao ano, com seus investimentos. Você já vai entender!
Num cenário conservador, você vai precisar mesmo de R$ 1,2 milhão para ganhar os R$ 4 mil mensais de juros. Mas como se chega nesse valor? Para fazer a conta, além de estipular a renda mensal desejada, você precisa saber qual a rentabilidade estimada por ano.
A fórmula é simples. A renda mensal desejada deve ser multiplicada por 12 (meses do ano), e o resultado deve ser dividido pela rentabilidade anual estimada:
Renda mensal desejada x 12 / rentabilidade anual estimada = aplicação inicial
Essa é a fórmula usada em matemática financeira para calcular o valor presente de uma perpetuidade, ou seja, o valor presente de um fluxo de pagamentos infinitos, sem limite de tempo. Portanto, no cenário conservador fica esse cálculo: (R$ 4.000 x 12) /0,04. A resposta é R$ 1,2 milhão.
A rentabilidade ao ano, neste caso, foi calculada em 4% ao ano (é o 0,04 acima!).

Mas por que 4% ao ano?

A rentabilidade de 4% ao ano é o resultado da média do retorno dos investimentos conservadores nos últimos 10 anos, que foi de 10%, menos a média da inflação no mesmo período, que foi de 6% ao ano. Dessa forma, 4% ao ano é o retorno real (sem o efeito da inflação).
“A taxa de retorno e o valor da aplicação inicial são inversamente proporcionais. Quanto menor a taxa de retorno empregada no cálculo, maior será o valor inicial necessário. E vice-versa”, observa Sandra.
Por isso, se for utilizado o percentual de 10% ao ano, por exemplo, o valor inicial necessário cairia para R$ 480 mil. Neste caso, porém, a inflação não estaria sendo levada em conta, e o capital investido perderia valor com o tempo. “Ser cauteloso na estimativa da rentabilidade nominal garantirá o fluxo de renda por mais tempo”, esclarece Sandra.

Rendimentos maiores

Assim, quanto maior a estimativa de rentabilidade ao ano, menor é o valor inicial investido para viver de rendimentos. Há profissionais que preferem trabalhar com taxa ainda menor, de 2% ou 3% ao ano, o que resultaria num valor maior de saída. No entanto, num cálculo mais otimista, é possível fazer uma estimativa com rentabilidade real de 6% ao ano, algo bem possível com investimentos em renda fixa que podem alcançar 12% ao ano. Descontando a inflação de 6% ao ano, chega-se à rentabilidade real de 6%.
Nesse caso, você vai precisar ter R$ 800 mil de capital acumulado para gerar a renda mensal de R$ 4 mil.

Como aplicar?

De acordo com Sandra Blanco, quem quer viver de renda deve manter o dinheiro aplicado em uma carteira diversificada com títulos públicos,privados e também em fundos, de forma a minimizar o risco de mercado e de crédito e maximizar o retorno.
“Escolha títulos pré, pós-fixados e atrelados à inflação, com vencimentos de curto, médio e longo prazo, e fundos com prazos de resgates curtos, de onde serão retirados os valores mensais”, explica. Conforme os títulos vão vencendo, destaca Sandra, eles devem ser renovados de acordo com as oportunidades do mercado. De tempos em tempos, parte do dinheiro deve migrar para os fundos, para garantir a liquidez.

Como se planejar

Se você não tem um montante guardado para viver de renda, não desanime. Sempre é tempo de começar a se planejar. O primeiro passo, aconselha Sandra, é responder à seguinte pergunta: qual é o meu objetivo ou sonho? “Seja específico e realista. Ser feliz não é uma meta específica. Quanto custa o que você quer? Por isso, é preciso ser específico com os objetivos, pois você deve estimar o preço do que quer.”
Feito isso, é preciso estipular em quanto tempo você pretende chegar lá. É tempo suficiente? A partir daí, você consegue montar uma estratégia de quanto e como economizar para alcançar seus objetivos. Ah, e é fundamental monitorar os passos e fazer revisões periódicas para avaliar como está evoluindo e ajustar conforme as mudanças de renda, prioridade e fases da vida.
Quer começar a investir? A Órama tem opções em fundos de investimentos e títulos de renda fixa com aplicações a partir de R$ 1 mil. Você faz tudo 100% online pelo site ou aplicativo.

Faça os cálculos

A fórmula
  • Renda mensal desejada x 12 / rentabilidade anual estimada = aplicação inicial
Exemplos
1- Para ganhar R$ 4 mil por mês
  • Investimento de R$ 1,2 milhão com rentabilidade real de 4% ao ano: (R$ 4.000 x 12)/0,04 = R$ 1,2 milhão
  • Investimento de R$ 800 mil com rentabilidade real de 6% ao ano: (R$ 4.000 x 12)/0,06 = R$ 800 mil
  • Investimento de R$ 480 mil com rentabilidade real de 10% ao ano: (R$ 4.000 x 12)/0,10 = R$ 480 mil
2 - Para ganhar R$ 10 mil por mês
  • Investimento de R$ 3 milhões com rentabilidade real de 4% ao ano: (R$ 10.000 x 12)/0,04 = R$ 3 milhões
  • Investimento de R$ 2 milhões com rentabilidade real de 6% ao ano: (R$ 10.000 x 12)/0,06 = R$ 2 milhões
  • Investimento de R$ 1,2 milhão com rentabilidade real de 10% ao ano: (R$ 10.000 x 12)/0,10 = R$ 1,2 milhão
Fonte: g1.globo.com

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